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10-06-2012

UA avalia capacidade de trabalho dos portugueses



O maior estudo alguma vez realizado em Portugal sobre a capacidade dos portugueses para o trabalho, cujo resultado acaba de ser divulgado, conta com a marca da Universidade de Aveiro (UA). A investigação envolveu 4162 trabalhadores, do Norte a Sul do país, e, para além de avaliar a percepção que cada indivíduo tem da sua capacidade para responder às exigências do trabalho, foi ainda mais longe e concentrou-se também no estudo dos factores psicossociais que influenciam os trabalhadores, tais como exigências cognitivas e emocionais, recompensas, significado do trabalho, conflito trabalho-família, stress e saúde geral.
A investigação da UA, liderada pelo psicólogo Carlos Fernandes, esteve no terreno entre 2008 e dezembro de 2011 e utilizou dois instrumentos internacionalmente reconhecidos e recomendados pela Organização Mundial de Saúde: o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), que atesta a perceção que os trabalhadores têm da própria capacidade para desempenharem as suas funções laborais, e o Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ), que permite aos trabalhadores apontarem as condições psicossociais que os rodeiam.

Portugueses têm boa capacidade para o trabalho
Os questionários foram aplicados a trabalhadores distribuídos por seis sectores de actividade: saúde, educação, comércio e serviços, indústria, administração pública e forças policiais. A investigação conclui que o ICT dos portugueses é de 40,42 (numa escala de 7 a 49) o que corresponde a uma boa capacidade para o trabalho.
“Os portugueses possuem, em média, boa capacidade para o trabalho. Contudo, se formos ver em termos de divisão de categorias temos 2,2 por cento da população portuguesa com pobre capacidade para o trabalho, cerca de 20 por cento com moderada, temos 44,7 por cento com boa e 33,2 por cento com excelente capacidade para trabalhar”, aponta Pedro Bem-Haja, assistente da investigação.
As forças policiais com 41,29 pontos em 49 possíveis, concluiu o estudo, é o sector com maior capacidade para o trabalho em Portugal. Segue-se o sector da indústria com 41,07 pontos e o do comércio e serviços com 40,91. A administração pública atingiu 40,67 pontos e a saúde 39,45. O ensino, como 38,91 pontos em 49, é o sector em estudo onde os trabalhadores têm menor capacidade para o trabalho.
Entre homens e mulheres, os resultados demonstram que o género masculino possui em média maior capacidade para o trabalho, cerca de 41 pontos em 49 possíveis, o que representa boa capacidade para o trabalho. O género feminino obteve 39,76 pontos, valor que também se situa no sector da boa capacidade para o trabalho.
No que toca à idade, os investigadores concluíram que, à semelhança dos resultados atingidos em estudos internacionais, a capacidade para o trabalho vai descendo com o avançar da idade. “Perante as análises vemos que a capacidade máxima para o trabalho acontece entre os 25 e os 29 anos. Aos 45 há uma viragem descendente importante até atingir um mínimo aos 65 anos”, aponta Pedro Bem-Haja.


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